BMW lança o milionário iX M60, 2º modelo mais caro da marca no Brasil
Custando menos apenas que o poderoso X6 M, o elétrico supera o R$ 1.1 milhão e conta com um motor digno da divisão esportiva da alemã
Quando a BMW apresentou o inovador iX, primeiro SUV elétrico da marca sem ser baseado em um modelo a combustão, muitos fatores chamaram a atenção, como o preço e a potência. O utilitário chegou ao país pela bagatela de R$ 890 mil e com uma caixa de força eletrificada capaz de gerar 523 cavalos na, até então, versão topo de linha, a xDrive50.
Agora, a marca chama ainda mais atenção com uma nova versão para o iX, a poderosa M60. A configuração segue bem o padrão da divisão esportiva da alemã, com um conjunto mecânico elétrico capaz de gerar impressionantes 619 cavalos e 103,5kgfm de torque e um preço para lá de exorbitante, ele já está disponível no Brasil por R$ 1.101.950.
O iX M60 é o segundo modelo atual da marca a superar R$ 1 milhão.
O iX M60 é o segundo modelo, do atual portfólio da marca, a superar a casa do milhão de reais. Além dele, apenas o tão poderoso quanto X6 M chega na casa dos sete dígitos, inclusive, é o único mais caro que o utilitário elétrico esportivo, custando R$ 1.174.950.
Visualmente, a M60 segue as linhas das versões já à venda do iX no Brasil, a xDrive50 e a xDrive40. Os diferenciais estão em alguns detalhes, que tornam o modelo ainda mais exclusivo. As rodas de 22 polegadas, por exemplo, têm design inédito. Nos freios M Sport, as pinças são pintadas de Dark Blue.
O visual é bem semelhante ao das outras versões.
Além disso, o utilitário tem acabamentos externos em “Titanium Bronze Finish”, aumentando o requinte visual e deixando o modelo ainda mais elegante. A grade, assim como nas versões já à venda, segue sendo um dos destaques. Produzida com nanotecnologia, é capaz de se recuperar de pequenos danos por conta própria.
Responsável por proteger boa parte dos sistemas semiautônomos e de segurança ativa que equipam o iX, a grade guarda outra tecnologia. Pequenos filamentos de aquecimento são responsáveis por limpar e/ou secar a superfície para manter todos os sistemas com as melhores condições de funcionamento.
São dois poderosos motores elétricos.
Equipado com dois motores, um no eixo dianteiro e um no eixo traseiro, o iX M60 tem tração integral xDrive de série. São 619 cavalos e incríveis 103,5kgfm de torque instantâneo disponíveis diretamente no pedal do acelerador. São 96 cavalos e 25,5kgfm de torque a mais do que a versão xDrive50.
Com esse conjunto, o iX M60 acelera de zero a 100km/h em apenas 3,8 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada a 250km/h para preservação da bateria. Além de se tornar o carro elétrico mais potente à venda pela BMW no Brasil, desbancando o posto que era ocupado até então pelo i4 M50 (544 cavalos), o iX M60 passa a ser o carro com maior aceleração da BMW à venda no país, dividindo com o X6 M.
Muito luxo e requinte na cabine.
A bateria também é poderosa, com capacidade total de 111,5kWh, o modelo tem alcance de 431 quilômetros no ciclo do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Ele vem de série com dois carregadores, um Flex Charger portátil de até 11kW e um Wallbox de até 22kW.
Por dentro, o SUV é equipado com o Curved Display, uma tela curva composta por um display de 12,3 polegadas atrás do volante e outro de 14,9 polegadas que faz o papel da central multimídia. A menor, programável em design e itens de controle do veículo, é responsável por exibir dados do painel de instrumentos, enquanto a maior faz a função de sistema de entretenimento e tem compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay.
BMW iX M60.
Por ser um dos modelos topo de linha da marca, o iX M60 tem uma lista de equipamentos para lá de generosa e condizente com um veículo milionário. Entre os destaques, ar-condicionado de quatro zonas com comandos touchscreen e filtro de nanofibra, sistema de som da Bowers & Wilkins Diamond Surround com 30 alto-falantes de 1.615W de potência e função 4D, teto-solar panorâmico com função fosca.
Ele vem com o que há de mais moderno na marca alemã em relação aos auxiliares de condução. Com câmeras e sensores de radar e ultrassônicos, a direção do veículo passa a ser semiautônoma, com capacidade até de fazer curvas e, claro, estacionar sozinho.
Outro destaque é o sistema de regeneração de energia dos freios, que funciona diretamente interligado aos outros componentes do veículo e é capaz analisar o mapa de GPS por onde o carro está transitando. Ele é capaz de detectar uma situação na qual o motorista será obrigado a frear e, automaticamente, aumenta a capacidade de regeneração de energia.
