No Ceará, Ciro admite aposentadoria: pretende ‘parar’ após eleições
Ao avaliar sua campanha, o pededista Ciro Gomes disse que “travou um bom combate” e criticou a polarização
O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, chegou à Secretaria de Saúde do estado, em Fortaleza, por volta das 10h45 deste domingo (2) para votar. Acompanhado da sua mulher, Giselle Bezerra, de filhos e netos, na saída Ciro disse aos jornalistas que, caso perca a eleição deste ano, não pretende se candidatar no próximo pleito. Ele acabou insinuando aposentadoria:
“O futuro a Deus pertence. Se eu ganhar, quero trocar a minha reeleição pela reforma que o país precisa ter, e que foi jogada na lata do lixo. Se eu não vencer, quero ajudar a juventude a pensar as coisas, sem a suspeição de uma candidatura. Essas coisas sempre podem mudar, mas tenho 64 anos, dei a minha vida inteira à causa do povo brasileiro”, disse.
Ciro disse que nunca foi alvo de investigações por corrupção. “Chego aqui sem nunca ser denunciado por corrupção. Talvez seja a hora de cuidar da minha vida, dos meus lindos filhos e netos”, disse.
Ao avaliar sua campanha, Ciro Gomes disse que “travou um bom combate” e criticou a polarização entre os candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). “O Brasil merece um tempo novo. Nosso povo tem direito de sonhar com o futuro”, disse.