1º de Maio

Bolsonaro afirma em discurso que deve lealdade aos apoiadores

'Venceremos porque o bem sempre vence o mal', disse o presidente

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O presidente Jair Bolsonaro com milhares de apoiadores

O presidente Jair Bolsonaro (PL) gravou um vídeo exibido a apoiadores que se concentram, na tarde deste domingo, 1º, na Avenida Paulista.

No vídeo, Bolsonaro afirmou que deve lealdade aos apoiadores e que tem um “governo que acredita em Deus, respeita as autoridades, defende a família e deve lealdade a seu povo”.

“Uma satisfação muito grande poder cumprimenta-los nessa manifestação pacífica em defesa da constituição, da família e da liberdade. Devo lealdade a todos vocês, temos um governo que acredita em Deus, respeita os seus militares, defende a família e deve lealdade ao seu povo”, disse.

A transmissão da fala do presidente foi feita por um telão disponibilizado pelo movimento “Nas Ruas”, do empresário Tomé Abduch.

Ainda no vídeo, o presidente agradeceu sua eleição e disse: “Venceremos porque o bem sempre vence o mal”.

“Agradeço ao criador pela minha vida e a todos vocês por terem acreditado e terem me ofertado essa missão de conduzir o destino do Brasil. Venceremos porque o bem sempre vence o mal. Muito obrigado a todos vocês. Deus, pátria, família”, disse o presidente.

Após a manifestação, Abduch disse que Bolsonaro “está dando a vida por todos nós” e que os apoiadores se mobilizaram no Dia do Trabalho para demonstrar apoio ao que chamou de “decreto constitucional” concedido na quinta-feira, 21, ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado a 8 anos e 9 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ataques às instituições e aos ministros da Corte.

Assim como em Brasília, na Paulista, apoiadores exibem cartazes com os dizeres “Impeachment de Alexandre [de Moraes, ministro da Corte] já”, “Fora, Xandão”, em alusão ao nome do magistrado, e “Tribunal Superior Eleitoral é um partido político inimigo do Brasil”.

Na manhã deste domingo, Bolsonaro cumprimentou apoiadores que estavam concentrados próximos à Esplanada dos Ministérios e voltou ao Palácio do Planalto sem discursar.

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