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Instalação das CPIs no Senado vai ficar para depois das eleições

As CPIs do MEC, das ONGs e do Desmatamento na Amazônia, do Narcotráfico e das Obras Inacabadas e das Queimadas estão na fila no Senado

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
A medida foi editada no final de 2023, durante o recesso parlamentar. (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou no final da manhã desta terça-feira (5) que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) vão ficar para depois das eleições.

Após reunião com os líderes da Casa Legislativa, Pacheco avisou que vai realizar a leitura do pedido da CPI do MEC, a mais nova comissão de inquérito apresentada pela oposição para ivnestigar as denúncias em torno do ex-ministro Milton Ribeiro, mas a instalação de qualquer CPI, inclusive outras que estão prontas para trabalhar, vai ficar para depois das eleições gerais de outubro deste ano.

Segundo o senador, “a ampla maioria dos líderes” preferiu deixar a CPI para depois da eleição, “evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral”.

Outras quatro CPIs estão na fila da instalação, no Senado; uma que vai investigar o papel das das ONGs e o desmatamento na Amazônia, uma para investigar o narcotráfico, uma para investigar as fortunas derramadas em obras públicas inacabadas e mais uma para investigar as queimadas na região amazônica. Todas foram criadas antes da CPI do MEC.

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