Novo aporte

Para novo projeto, Horse investe mais R$ 200 milhões na planta brasileira

O novo aporte será para a nova instalação para o projeto de fundição de cabeçotes para motores flex turbo HR10 e HR13

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Fábrica de cabeçotes Horse.
Para novo projeto, Horse investe mais R$ 200 milhões na planta brasileira (foto: Renault).

A Horse, marca de motores do grupo Renault, confirma uma nova rodada de investimentos para a planta da empresa no Brasil. O novo aporte, de R$ 200 milhões, se junta aos R$ 100 milhões já investidos na linha de produção da fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

O investimento será para localizar a cadeia de suprimentos de cabeçotes para os motores turbo flex fuel HR10 e HR13 da Horse, que atualmente, equipam modelos como Kardian, Duster e Oroch. A nova linha de produção está prevista para produzir 210.000 cabeçotes anualmente e deve gerar 60 empregos até 2026.

“Ao investir R$ 200 milhões na produção de cabeçotes, em São José dos Pinhais, estamos comprometidos com o aumento da localização da cadeia de suprimentos para nossos motores. Essa nova linha mantém os métodos de fundição mais sustentáveis da indústria, com aterro zero e baixo consumo de energia. Isso sinaliza nosso compromisso com a América Latina e com processos de última geração em grande escala”, aponta Antonio Vaz, diretor global de engenharia de processos da Horse.

Segundo a empresa, a nova linha de São José dos Pinhais será a primeira da Horse no mundo a usar fundição por gravidade para a produção de cabeçotes. A técnica é um processo de alta eficiência, garantindo padrão elevado das características mecânicas e metalúrgicas.

A nova linha produzirá cabeçotes para os motores turbo HR10 e HR13. Adaptados às necessidades únicas do mercado sul-americano, tanto o HR10 de três cilindros e 1.0 litro quanto o HR13 de quatro cilindros e 1.3 litro podem funcionar com gasolina e etanol, apoiando o uso de biocombustíveis na América Latina. 

A Horse fabrica o HR10 desde janeiro deste ano na planta paranaense, enquanto a produção do HR13 iniciará agora em novembro, após o investimento de R$ 100 milhões na fábrica. Com isso, somente neste ano, a Renault aportou mais de R$ 300 milhões para a produção de propulsores no Brasil.

“Estes investimentos reconhecem a importância crescente do Brasil para a Horse e para a indústria automotiva global. Isso nos ajudará a otimizar nossa cadeia de suprimentos e reforçar ainda mais o papel do país como um centro de inovação automotiva”, afirma Wesley Palma, diretor de operações da Horse Curitiba.

De acordo com a marca, os motores utilizam um cabeçote em forma de delta para reduzir massa e espaço, baixar o centro de gravidade e melhorar a gestão térmica. Os coletores de escape são fundidos diretamente no cabeçote para uma resposta do turbo mais rápida, com torque em baixas rotações.

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