Bodas de ferro

Chevrolet celebra 65 anos da fábrica de São José dos Campos (SP)

Inaugurado em março de 1959, o complexo industrial da General Motors (GM) produziu mais de seis milhões de veículos

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Complexo Industrial da General Motors em Sao Jose dos Campos.
Chevrolet celebra 65 anos da fábrica de São José dos Campos (SP) (foto: GM).

A General Motors (GM) celebra os 65 anos do complexo industrial em São José dos Campos. Inaugurada em março de 1959, a unidade já foi responsável pela produção de mais de seis milhões de veículos e 30 milhões de motores e transmissões. 

Com 2,7 milhões de metros quadrados de área total e 500 mil de área construída, o complexo é um dos maiores do Brasil. São seis fábricas que concentram a produção da picape S10 e do SUV Trailblazer, além de transmissões manuais, motores quatro cilindros e outros componentes.

“Desde a nossa chegada ao Vale do Paraíba, temos contribuído para o crescimento econômico da região, e agora celebramos a história de sucesso de um dos maiores complexos industriais do país”, afirma Ricardo Fanucchi, diretor-executivo de manufatura da GM América do Sul.

O complexo está em meio a um ecossistema preservado de natureza exuberante e conta com a certificação ouro da Wildlife Habitat Council (WHC), ONG internacional que atua no engajamento e conscientização de empresas em relação à conservação do meio ambiente e da biodiversidade. 

No local, a GM implementa uma série de ações para reduzir o consumo de recursos naturais, como água e energia, de seu processo produtivo, além de uma avançada estação de tratamento de efluentes e filtros de ar.

A história da GM na região começou na década de 1950, com a procura de um terreno junto à estrada de ferro Central do Brasil, às margens da Rodovia Presidente Dutra e no eixo São Paulo/Rio de Janeiro, para a construção da fábrica que produziria motores para caminhões.

Segundo a marca, da compra do terreno em 1953 à inauguração oficial da fábrica em 1959, foram muitos os desafios. Em 1956 e 1957, a GMB teve seu primeiro projeto de nacionalização aprovado pelo governo, por meio do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), formado para controlar a implantação da indústria automobilística nacional. 

A meta era a fabricação dos caminhões Chevrolet HD-6.503 (médios) e 3.104 (leves). Depois foi lançada a picape Chevrolet, que ficou conhecida como “Marta Rocha”, por ter sua pintura nas cores azul e branco e a famosa composição “saia e blusa”.

Foi atendendo a esse projeto de nacionalização que a GMB se instalou em São José dos Campos, onde montou uma fundição de peças para a produção dos motores. O primeiro motor produzido foi o modelo de 261 polegadas cúbicas (4,2 litros) e seis cilindros em linha.

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