Após Uno, Fiat aposenta Grand Siena, Doblò e motor E-TorQ 1.8
Uma das últimas minivans do país se despede, assim como o queridinho dos taxistas, além do ultrapassado propulsor
Em dezembro, a Fiat apresentou o Uno Ciao, uma versão especial e limitada em homenagem ao clássico hatch que está se despedindo. Se o pequeno teve uma aposentadoria à altura com uma despedida glamurosa, o mesmo não podemos dizer de outros “parentes”.
A italiana aproveitou as “resoluções” de ano novo para dar fim a três histórias: Grand Siena, Doblò e o motor E-TorQ 1.8. Mas ao contrário do Uno, esses não tiveram “festa” de despedida. Apenas sumiram do portfólio no site da marca.
Com a aposentadoria, a caixa de força – a mais antiga da marca ainda em produção – deixa de equipar as versões topo de linha de Cronos e Argo (que devem receber o novíssimo propulsor 1.0 turbo em breve). O estranho é que, enquanto não chega a versão 2022, o Jeep Renegade continua sendo vendido com o ultrapassado motor 1.8.
Já a despedida do Grand Siena encerra uma era da montadora, ela marca o fim da família Palio no Brasil – a atual Strada é produzida sob a plataforma da recente linha de compactos da montadora. Apresentada nos idos de 1997, o Palio “gerou” algumas variações, como a Weekend e o Siena, que na segunda geração recebeu a alcunha “Grand”. O hatch foi o primeiro a “morrer” e a linha se despede com a aposentadoria do sedã.
O Doblò foi outro veículo que marcou época por aqui. Em um formato nada convencional, o monovolume ganhou fama pelo amplo espaço interno e a possibilidade de levar até sete pessoas com certa folga. Mas baseado em uma plataforma antiga – por aqui, o modelo nunca ganhou a atualização feita na Europa – e com o avanço dos SUVs, é mais um que se vai.