Bolsonaro acredita que desemprego caminha para taxa de um dígito
A taxa de desemprego no Brasil está caindo há nove meses e a aposta é de 11,1% atualmente, quase 4 pontos percentuais a menos que há um ano
A taxa de desemprego está se reduzindo e caminha para um dígito no Brasil. A estimativa foi feita pelo presidente Jair Bolsonaro, durante almoço com empresários e lideranças políticas, nesta quarta-feira (8), na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
“Na pandemia era para ter 6 milhões de desempregados. Tivemos saldo positivo em 2020. Em 2021, quase 3 milhões de novos empregos. Isso foi feito ouvindo os meus ministros. Evitamos o desemprego. E como está o emprego no momento? Tenho certeza que, mais um mês, chegaremos a um dígito o número de desempregados no Brasil”, disse Bolsonaro.
A taxa de desemprego no Brasil ficou 11,1% no 1° trimestre de 2022, o que significa estabilidade na comparação com o 4º trimestre de 2021, quando registrou o mesmo percentual. Representa ainda queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%. No mesmo ritmo, deve atingir a marca prevista pelo presidente antes do fim do ano.
O presidente citou os números da economia, que, segundo ele, estão fortalecendo a posição do país no panorama internacional, por meio da política externa. “Os números bem demonstram o que acontece conosco. Voltamos a ser a décima maior economia do mundo. O PIB está aí. A confiança no Brasil. Nós temos uma excelente política externa, conduzida pelo ministro Carlos França. O mundo todo conversa conosco. O Brasil é um país do presente, não é mais o país do futuro. Só não enxerga quem não quer”, disse o presidente.
Bolsonaro destacou ainda a criação do Auxílio Brasil durante a pandemia, que beneficiou 68 milhões de pessoas, principalmente os trabalhadores informais. “Os informais foram condenados a morrer de fome dentro de casa, mas eles não iam morrer de fome dentro de casa. Iriam às ruas atrás de comida”, completou.
Ainda sobre o período da pandemia, o presidente lembrou a criação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno (Pronampe). “Houve uma negociação e evitamos o desemprego”, disse.