Partido PCO acusa ‘ditadura de togados’ e pede a ‘dissolução do STF’
Partido da Causa Operária já havia sido incluído no inquérito das fake news pelo ministro Alexandre de Moraes (STF) por críticas semelhantes
O Partido da Causa Operária (PCO) voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), após a decisão de ontem (7) de voltar a cassar o mandato do deputado estadual Fernando Francischini (União-PR) por supostas fake news, em um vídeo publicado nas redes sociais. Para o partido, a “cassação é ilegal”.
Francischini se tornou, em 2018, o deputado estadual mais votado da História do Paraná, mas perdeu o mandato na Justiça Eleitoral após as críticas às urnas eletrônicas naquele ano. O ministro do STF Kassio Nunes Marques decidiu monocraticamente reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que confirmou a cassação de Francischini, mas ontem a Segunda Turma do STF derrubou a decisão.
Para o PCO, o STF “estabeleceu uma verdadeira ditadura em que 11 togados sem um único voto derrubam parlamentares eleitos”.
Sobre o caso Francischini: Em uma nova votação o STF manteve a cassação ilegal do mandato do deputado por divulgação de “notícias falsas”. O tribunal estabeleceu uma verdadeira ditadura em que 11 togados sem um único voto derrubam parlamentares eleitos. Dissolução do STF!
— PCO – Partido da Causa Operária (@PCO29) June 7, 2022
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes incluiu o Partido da Causa Operária no inquérito das fake news, após defender a dissolução do STF. Moraes determinou o bloqueio das contas do partido nas redes sociais, além do depoimento à Polícia Federal do presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, para explicar as críticas.