Partido investigado

Moraes inclui PCO no ‘inquérito das fake news’ e manda bloquear redes

Presidente do Partido da Causa Operária, Rui Costa Pimenta, também foi intimado a depor na Polícia Federal

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Ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Nelson Jr./SCO/STF
O magistrado está acompanhado da esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, e de seus filhos, que também estão sendo ouvidos. Foto: Nelson Jr./SCO/STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes incluiu o Partido da Causa Operária (PCO) no “inquérito das fake news”, além de determinar o bloqueio das contas oficiais do partido no Twitter, Facebook, YouTube, TikTok, Instagram e Telegram.

A decisão vem após o partido defender a “dissolução do STF” nas redes sociais, além da postagem (veja abaixo) onde chama o ministro Alexandre de Moraes de “skinhead de toga”.

“Efetivamente, o que se verifica é a existência de fortes indícios de que a infraestrutura partidária do PCO, partido político que recebe dinheiro público, tem sido indevida e reiteradamente utilizada com o objetivo de viabilizar e impulsionar a propagação das declarações criminosas, por meio dos perfis oficiais do próprio partido, divulgados em seu site na internet”, diz a decisão do ministro do STF.

Moraes também determinou a intimação do presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, para depor, num prazo de cinco dias, sobre as postagens que o partido realizou nas redes sociais.

Pimenta foi às redes sociais após a decisão de Moraes: “Segundo Alexandre de Morais ‘cometemos crimes’. Os crimes são declarações políticas. Hoje, no Brasil ter determinada opinião política é crime. Não é agora, sempre lutamos contra isso”, disse o presidente do PCO no Twitter.

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