Sabia desde março

Lorota de Lula sobre não ir a debate é desmascarada pelo SBT

Emissora explicou que reuniões, em março, confirmaram data e formato do debate e tiveram a participação da equipe de campanha do petista

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O governo pode recorrer da decisão por meio da Advocacia-Geral da União. (Foto: Reprodução/Facebook).

A lorota de conflito de agendas e demora na confirmação da data, usada pelo ex-presidente Lula (PT) para não ir ao debate desta noite na TV, foi desmascarada pelo SBT ao revelar que o dia do evento está confirmado e divulgado aos partidos desde março, há seis meses.

O debate presidencial será realizado em parceria com outros veículos de comunicação e tem a presença confirmada na agenda de sete candidatos, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição.

Em nota, a emissora disse ter recebido com surpresa pela explicação da ausência do petista. “Diferentemente do que foi declarado pelo candidato, contudo, a formação do pool deu-se antes mesmo da sugestão feita por sua campanha, com a parceria firmada originalmente entre ‘SBT’, ‘VEJA’, ‘Nova Brasil’ e ‘Estadão/Eldorado’, ainda em março deste ano”, diz o texto.

“Em 22 de março, os quatro grupos enviaram formalmente email às campanhas presidenciais, comunicando a realização do debate e informando as datas escolhidas para os confrontos do primeiro e do segundo turno. E, em 28 do mesmo mês, foi realizada a primeira reunião presencial com representantes dos candidatos convidados. A campanha de Lula esteve presente em tal reunião, assim como em todas as demais reuniões convocadas para discutir os detalhes e regras do debate”, explicou a emissora.

Já era esperado

Entre os adversários, a ausência de Lula não surpreendeu devido ao fraco desempenho no encontro realizado pela Band no fim de agosto, quando o petista se atrapalhou, mostrando-se “fora de forma” já que não participava de um debate desde 2006.

Além disso, a campanha de Lula avalia que a tendência de ter as condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro trazidas novamente à tona pelos adversários, bem como o passado de presidiário têm potencial para tirar votos do petista.

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