caso covaxin

Justiça Federal autoriza condução coercitiva de Marcos Tolentino à CPI

O empresário Marcos Tolentino deveria ter comparecido à CPI no dia 1º de setembro

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Fachada de edifício da Justiça Federal em Brasília
Justiça Federal em Brasília determina que empresário Marcos Tolentino compareça à CPI da Pandemia. Foto: Reprodução

O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara da Justiça Federal em Brasília, determinou que o empresário e advogado Marcos Tolentino compareça ao depoimento na CPI da Pandemia, marcado para esta terça-feira (14). Em caso de ausência, o magistrado autorizou que o interrogado seja conduzido coercitivamente.

Tolentino é apontado como sócio oculto do FIB Bank, financeira que ofereceu carta-fiança de R$ 80,7 milhões à Precisa Medicamentos na aquisição da vacina Covaxin em contrato com o Ministério da Saúde.

“Ademais, em que pese as alegações da testemunha, no sentido de que não poderia ser conduzida coercitivamente, tal pleito não merece amparo, pois, perfeitamente possível conforme demonstrado alhures. Não cabe, também, a este Juízo adentrar ao exame da suficiência, ou não, de eventual justificativa apresentada perante a CPI”, diz sentença de Codevila.

O empresário era esperado para depor à comissão do Senado no dia 1° de setembro, quando faltou ao depoimento mesmo com autorização da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, de permanecer em silêncio para não se incriminar.

 

 

 

 

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