Forças de segurança pública garantirão eleições tranquilas, diz ministro
“Teremos eleições seguras. O povo pode ir às urnas para votar com tranquilidade”, disse Anderson Torres
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, assegurou hoje (1º) que as forças policiais federais e estaduais atuarão de forma integrada a fim de garantir que as eleições gerais deste domingo (2) transcorram “com tranquilidade”.
“Teremos eleições seguras. O povo pode ir às urnas para votar com tranquilidade”, disse Torres ao apresentar a jornalistas os primeiros resultados da chamada Operação Eleições 2022, deflagrada na última segunda-feira (26) para coibir práticas ilícitas, garantir a segurança de eleitores e servidores da Justiça eleitoral e a integridade do pleito.
“Todos os estados enviaram seus planejamentos para o ministério, que consolidou todos esses dados a fim de fazer nosso próprio planejamento”, acrescentou o ministro, explicando que caberá a sua pasta coordenar os esforços dos órgãos públicos federais e das 27 unidades federativas que, somados, mobilizarão a cerca de 500 mil agentes de segurança. “O Brasil, mais uma vez, está preparado para a eleição.”
Torres destacou a dificuldade de cumprir as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que restringem a circulação de armas durante este período. No fim de agosto, o plenário da Corte decidiu proibir o porte de armas em um raio de 100 metros das seções eleitorais. Já na última quinta-feira (29), o tribunal proibiu, por unanimidade, que colecionadores, atiradores e caçadores (os chamados CAC’s) transportem armas e munições a partir de hoje.
“Esta proibição não muda nada no nosso planejamento, que já estava pronto muito antes desta proibição”, afirmou o ministro, referindo-se à decisão inicial do TSE, antes de comentar a mais recente determinação. “É uma regra muito difícil de ser cumprida. Acho que antes de se criar regras e dificuldades, temos que ter muito cuidado. Imagine cumprir isso em mais de 90 mil pontos de votação. Enfim, estaremos atentos a isso”, disse Torres antes de acrescentar que “se houver uma crise”, as forças de segurança dos estados “responderão à altura para evitar qualquer tipo de violência”.
Anderson Torres também disse que não há problema restringir circulação de armas e que a eleição não é “uma guerra”.
“O planejamento está pronto muito antes dessa proibição. Isso não altera em absolutamente nada o nosso planejamento e o nosso trabalho. Não tenho como fazer previsão de confronto. Na verdade, não estamos indo para uma guerra, estamos indo para eleição”, argumentou.
À frente da operação, o secretário de Operações Integradas do ministério, Alfredo Carrijo, explicou que, em seus planos operacionais, estados e o Distrito Federal estabeleceram que, como em outros pleitos, os efetivos das forças de segurança fiquem de sobreaviso, em condições de pronto emprego. Da mesma forma que as corporações federais, incluindo a Força Nacional de Segurança Pública.
“Isto não quer dizer que algo vai acontecer. Em toda eleição, as forças de segurança fazem isso. É um procedimento padrão”, afirmou o secretário, reforçando a mensagem do ministro. “As eleições serão seguras. O cidadão vai ter segurança para votar e esperamos que o dia de amanhã transcorra sem maiores incidentes.” (ABr)