Suicídio antecipado

Osmar quer saber por que homem-bomba não foi monitorado

Suicida postava ataques contra instituições da República e políticos

acessibilidade:
Deputado Osmar Terra (MDB-RS) em entrevista ao podcast do Diário do Poder.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) questionou nesta segunda-feira (18), o motivo pelo qual as autoridades brasileiras não agiram contra Francisco Wanderley Luiz (Tiu França), o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira (13).

Osmar cita que França antecipou o ato suicida nas redes sociais, onde postava constantes ataques contra instituições da República e políticos.

“Aqui, como em qualquer lugar do mundo se monitoram, os lunáticos que ameaçam pelas redes pessoas, principalmente autoridades Pergunto: por que esse, dos rojões no STF, não foi monitorado, se falava barbaridades pela internet e até havia marcado a data para uma ação ?! Ele inclusive antecipou o gesto suicida”, declarou o deputado.

O autor das explosões

Francisco Wanderley Luiz (Tiu França) foi ex-candidato pelo PL ao cargo de vereador do município de Rio do Sul, em 2020. Na ocasião, ele recebeu 98 votos e não conseguiu uma vaga na Câmara Municipal.

Segundo declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tiu França teria R$ 263 mil em bens, divididos entre motocicletas, três carros e um prédio residencial.

O homem-bomba, atualmente morava em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. No imóvel, policiais acharam sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Casa de França foi incendiada

Como noticiou o Diário do Poder, neste domingo (17), a casa de Tiu França foi incendiada. A residência fica localizada na cidade de Rio do Sul (SC), município a 188 km de Florianópolis, capital catarinense.

A ex-esposa de França, Daiane Dias foi apontada por familiares de Francisco como a responsável pelo incêndio.

A mulher sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º graus pelo corpo, segundo o Corpo de Bombeiros.

 

Reportar Erro