infecções em alta

Diretor da OMS alerta que efeitos da ômicron não devem ser minimizados

Tedros Adhanom apresentou balanço da evolução da pandemia e prevê novas variantes

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Homem de óculos e tero em frente a painel da OMS
O recém-reeleito chefe da OMS chorou ao falar sobre a atual crise na Ucrânia e a morte de seu irmão mais novo por uma doença infantil em meio à guerra e à pobreza décadas atrás Foto: Denis Balibouse

Tedros Adhanom, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um balanço sobre a evolução da pandemia, nesta-terça (18), e alertou o risco de minimizar os efeitos da variante ômicron, ainda taxada como menos agressiva.

O diretor afirma que o número de contaminações diárias pela Covid-19 alcançam novos recordes na Europa. “Não se enganem, a Ômicron causa hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão sobrecarregando as unidades de saúde”.

A OMS prevê a possibilidade do surgimento de novas variantes em decorrência do avanço da ômicron em todo o mundo. Por esta razão, Tedros diz que “o rastreamento e a avaliação permanecem críticos”.

Para o responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS, Mike Ryan, a nova cepa ômicron deverá apresentar maior impacto nas nações que não tiveram acesso à larga imunização por meio de vacinas.

“Um aumento exponencial de casos, independentemente da gravidade das variantes individuais, leva ao aumento inevitável de hospitalizações e mortes”, completa Ryan.

 

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