SP e Goiás também decidem não cobrar o DPVAT de Lula
Tarcísio e Caiado se unem aos governadores do Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina
Os governadores de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), decidiu se unir aos Estados que não irão se prestar ao papel de cobrar o “seguro obrigatório” DPVAT, que, extinto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2019, foi “ressuscitado” pelo presidente Lula (PT) este ano, em atendimento ao lobby das seguradoras inconformadas com a perda do faturamento bilionário.
Esta semana, os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciaram a decisão de não aderir a um “convênio” com o governo federal, através da Caixa, para usar a estrutura dos respectivos Detrans para cobrar o “seguro obrigatório” em nome das empresas beneficiadas por Lula, que, com isso, quer evitar o desgaste político da cobrança.
O governo de São Paulo confirmou na manhã desta quinta-feira (24) a decisão de não cobrar o novo DPV AT, restabelecido por Lula com a sigla SPVAT, em telefonema à redação do Jornal Gente, programa da Rádio Bandeirantes e TV BandNews, que vem acompanhando o caso e que acabara de informar que apenas cinco Estados ligados a Lula havia se prestado a fazer a cobrança.
Como informou nesta quinta-feira a coluna do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, apenas cinco governadores obedientes a Lula já aderiram ao convênio da Caixa: Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba e Sergipe.
O convênio estabelece que os valores referentes ao SPVAT sejam “embutidos” na cobrança do IPVA ou do licenciamento e não sejam informados aos cidadãos. O serviço dos Detrans seria recompensado como pagamento de “comissão” de 1% sobre o valor arrecadado.