Caso Santiago

O preço de uma vida: Jovens ganham R$ 150 para criar confusão

'Black blocs' como o assassino Caio recebem R$ 150 para vandalizar

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O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende os manifestantes acusados de disparar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, afirmou que grupos políticos estão financiando o recrutamento de jovens pobres para atuarem em protestos. O advogado não revelou quais partidos estão por trás da prática.

Segundo o advogado, em entrevista a Globonews, cada baderneiro recebe cerca de R$ 150 por manifestação para praticar atos de vandalismo durante os protestos. O advogado afirma que ônibus buscam os jovens recrutados e que há um esquema de pirâmide, os ativistas ficavam responsáveis por realizar os pagamentos. Nas manifestações há pessoas que armam os jovens com rojões, máscaras e outros equipamentos.

Assim que o black bloc Fábio Raposo foi preso, depois de ter admitido que passou o rojão a Caio Silva de Souza, a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, teria entrado em contato com o estagiário de Jonas Tadeu Nunes.  Sininho diz que Fábio era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) e disponibilizou ao acusado advogados criminalistas. A ativista e o deputado negaram a história, no entanto, a versão é mantida pelo estagiário e está registrada em um termo de declaração.

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