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Nos EUA, doações da Friboi seriam caso de polícia

Joesley Batista, do Friboi, usou R$253 milhões para eleger de presidente a 32% da Câmara dos Deputados

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As doações de R$ 253 milhões do Grupo JBS/Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou 163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, o ?rei do gado?, presidente do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos.

Joesley Batista investiu R$ 57,6 milhões para eleger 31,8% da Câmara dos Deputados. Bancada maior que o PT (70) e o PMDB (66) somados.

O milionário Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à campanha do candidato conservador Newt Gingrich.

As doações de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso.

A explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais é ?contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia?. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

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