Figura manjada

Mandante da quebra de sigilo do caseiro Francenildo virou secretário de Haddad

Haddad nomeia o mandante da quebra de sigilo do caseiro Francenildo

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Antonio PalocciEm 2006, Ricardo Schumann protagonizava um dos maiores escândalos do governo Lula. Schumann confessou à Polícia Federal ter delegado a sua funcionária a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. A história vazou e culminou na queda do então ministro da Fazenda, Antônio Palocci.

O histórico de Ricardo Schumann parece não ser problema para o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Schumann assumiu interinamente a segunda maior pasta da administração municipal em volume de contratos, a Secretaria de Serviços da Capital. A portaria foi publicada no último dia 16 no Diário Oficial.

Em 2009, o Supremo Tribunal Federal inocentou o ex-ministro, mas manteve o processo contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. Mattoso foi o responsável pela convocação de Schumann para executar a irregularidade. À época, a quebra do sigilo do caseiro foi atribuída a um pedido pessoal Palocci.

Antes de ter seu sigilo bancário violado, o caseiro Francenildo revelou, durante depoimento na CPI dos Bingos, que Palocci ia frequentemente a uma mansão no Lago Sul, área nobre de Brasília. Lá os lobistas realizavam festas e, supostamente, dividiam propina.

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