Quem trabalha?

Senado se aproveita do luto por mortes por covid para gozar (mais uma) folga

Luto para marcar as 100.000 mortes por coronavírus significou 'feriadão' no Legislativo

acessibilidade:
Senado Federal. Foto: Pedro França
O texto original da MP fixava a data de 30 de junho, mas esse prazo foi prorrogado pelos deputados até o fim de dezembro Foto: Pedro França/Agência Senado

Apesar de todas as regalias e privilégios, como salários até 15 vezes maiores que o mercado privado, o Senado não perde a oportunidade de levar vantagem em tudo. Até no momento em que seu presidente, Davi Alcolumbre, decreta luto para marcar as 100.000 mortes por coronavírus, ao contrário do que ocorre no Poder Executivo, por exemplo, todos ficaram dispensados do trabalho, mesmo em home office. Uma beleza.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O Senado “é igual ao céu”, como já definiu cinicamente um veterano parlamentar. A diferença é que se pode usufruir do Senado em vida.

O custo do Senado, superior a R$3 bilhões, em torno de 81 senadores, é o maior de uma casa legislativa no hemisfério. Sem contar as regalias.

Cerca de 80% dos custos do Senado são em salários, quase todos nas alturas. Apesar disso, a entrega em serviço é irrisória.

Com os servidores em casa, dispensados de ponto, o Senado admitiu ontem não fazer ideia de quantos trabalham, mesmo em home office.

Reportar Erro