'Saidão'

Promotor desabafa indignado: ‘Não há país que proteja mais a impunidade’

Promotor lastima 'Saidão' para criminosos que mataram os pais ou os filhos no Dia dos Pais

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Suzane von Risthofen quando deixava a prisão para o "saidão" do dia da mãe que matou.

Em mais um “saidão”, que beneficia criminosos que até mataram os próprios pais, como Suzane von Richthofen, e Alexandre Nardoni, condenado por atirar a própria filha de 5 anos pela janela do 6º andar, ambos saindo da cadeia para curtir o Dia dos Pais, o promotor de Justiça mineiro André Luís Alves de Melo desabafou: “Não há país que proteja mais a impunidade!” Ele lastima que o Brasil trate as vítimas do crime como “opressoras” e os criminosos como “oprimidos”.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

À Rádio Bandeirantes, André Luís denunciou a lorota ideológica de que “o preso não é responsável pelo crime e sim a sociedade”.

O promotor contou que dos sete mil processos a cargo dele e de um colega resultam em apenas 400 presos. “Algo está muito errado”, diz.

André Luís Alves de Melo adverte para a necessidade de o Brasil fazer alguma coisa, tanto pela via legislativa quanto pela via cultural.

O promotor destacou também que não há paralelo no mundo inteiro: a nossa frouxa legislação é mesmo uma invenção brasileira.

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