Governo Lula leva 16 horas para reagir ao ataque a hospital infantil, e não cita Rússia
Ataque covarde provocou morte e destruição em hospital infantil de Kiev
O governo Lula esperou para divulgar somente às 23h50 desta segunda-feira (8) uma nota oficial em que se manifesta contra o bombardeio a um hospital infantil em Kiev, da Ucrânia, provocando mortes e destruição, mas a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores nem sequer cita a Rússia, que realizou o ataque. O governo brasileiro se manifestou cerca de 16 horas depois do bombardeio. Os principais líderes mundiais condenaram a atrocidade já nas primeiras horas desta segunda-feira, patrocinadas pelas forças de Vladimir Putin, mas o governo Lula se manteve em silêncio. Até porque só costuma reconhecer “vítimas inocentes” na guerra de Israel contra o Hamas, grupo terrorista aliado dos petistas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Até a oposição lembrou a necessidade de o governo brasileiro se posicionar sobre a crueldade, a exemplo do senador Sérgio Moro (União-PR), que cobrou na redes sociais: “Algum comentário?”. Foi ignorado durante todo o dia.
Desde o princípio do conflito o petista passa pano nas atrocidades da Rússia na guerra, vitimando principalmente a população civil.
Imagens do hospital confirmam a destruição, ao contrário da maior parte dos alegados ataques divulgados pelo Hamas e endossados por Lula.
Lei a nota contorcionista do Ministério das Relações Exteriores, sem citar a Rússia:
“O governo brasileiro condena o bombardeio que atingiu hoje o hospital infantil Ohmatdyt, em Kiev, que resultou em número expressivo de vítimas fatais, incluindo crianças. O governo brasileiro reitera sua condenação a ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando acarretam danos a instalações hospitalares e a outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e a seus familiares. O Brasil exorta as partes no conflito a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário, inclusive a proteção especial conferida a instalações e unidades médicas, que devem ser respeitadas em todas as circunstâncias. O governo brasileiro continua a defender o diálogo e uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Até que os atores relevantes se engajem de forma genuína e eficaz em negociações de paz, o Brasil reitera o apelo para que três princípios para a desescalada da situação sejam observados: não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não inflamação da situação por qualquer parte.“