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CPI: Reverendo Amilton afirma que não negociou vacinas para governo

Amilton Gomes de Paula é investigado por receber aval de diretor de Ministério da Saúde para negociar vacinas

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Amilton Gomes de Paula fala à CPI da Pandemia nesta terça-feira (3). Foto: Reprodução TV Senado

O reverendo Amilton Gomes de Paula foi apontado como intermediador entre a empresa Davati e o Ministério da Saúde para a aquisição de 400 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca. Em depoimento à CPI da Pandemia, no entanto, Amilton afirma que não negociou nada em nome do governo.

O depoente disse que apenas indicou ao Ministério da Saúde quem possuía as doses para serem adquiridas pelo governo federal.

Sobre o valor da dose do imunizante, que poderia ter sofrido sobrepreço em comparação às outras negociações, o reverendo informou que “esse preço seria o menor para o mundo, a US$3,50 [a dose]”.

Sobre a proposta de doação do governo à Secretaria Nacional para Assuntos Humanitários (Senah), ONG que Amilton preside, o reverendo informou que, “ele falou de doação mas não falou de quantia. Interesse humanitário, como qualquer instituto de doação. Nunca recebi doação, fazemos com parcerias”.

Amilton foi questionado sobre a existência de amizade ou aproximação de algum representante do governo, para a qual ele negou. “Eu não conheço ninguém do governo federal, ninguém próximo ao presidente. Eu não tenho nenhuma aproximação e nenhum relacionamento”.

 

 

Acompanhe o depoimento de Amilton Gomes:

 

 

 

 

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