Sessão suspensa

Ministro indicado por Bolsonaro e ‘promovido’ por Lula há 1 mês amplia no TSE: 3 a 1

Ministro André Tavares, que era substituto, foi nomeado titular por Lula mês passado

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Os dados, contados de fevereiro a maio, são da transparência do TSE. Com os descontos, somados, os ministros botaram no bolso R$258,4 mil. Foto: lejandro Zambrana/TSE

O ministro André Ramos Tavares votou pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no julgamento desta quinta-feira (29), no Tribunal Superior Eleitoral.

Tavares foi nomeado ministro-substituto da Corte Eleitoral pelo então presidente Jair Bolsonaro e, no mês passado, foi “promovido” a ministro titular do TSE pelo agora presidente Lula (PT).

Antes disso, o relator do caso, Benedito Gonçalves, nomeado em 2008 por Lula ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), votou por condenar à inelegibilidade o ex-presidente Jair Bolsonaro, inimigo do atual presidente da República.

Na sequência, o ministro Raul Araújo, nomeado pelo réu do caso, votou pela improcedência da ação movida pelo PDT, presidido pelo atual ministro da Previdência, Carlos Lupi, e aliado ao PT de Lula.

O placar ficou ‘2 x 1’ após o voto do ministro Floriano Marques, indicado por Lula como ministro titular do TSE no mês passado.

Após o voto de André Tavares, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento até amanhã (30).

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