Mau exemplo

Papa não usa máscara e provoca aglomerações em sua visita ao Iraque

Ele abandonou a máscara durante conversações oficiais e ao confraternizar com católicos iraquianos

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Papa Francisco ao lado do primeiro-ministro iraquiano, na visita de três dias iniciada nesta sexta-feira - Foto: Governo do Iraque.

O papa Francisco não usou máscara na maior parte dos seus compromissos no primeiro dia da visita oficial que realiza ao Iraque e não se importou em provocar aglomerações mesmo quando confraternizou com fiéis católicos. A conduta ocorreu no país que enfrenta crescimento do surto de Covid-19

Na visita de três dias, o papa se apresenta como “peregrino da paz”, como uma contribuição para tentar reconciliar o país afetado por anos de guerra e terrorismo.

A agenda inclui encontros com a comunidade católica, cristãos de outras Igrejas e confissões religiosas, líderes políticos e com o aiatolá Ali Sistani, a maior autoridade xiita do país.

A programação de Francisco prevê passagens por Bagdá, Najaf, Ur, a terra natal do patriarca Abraão, figura de referência para os judeus, cristãos e muçulmanos, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.

De acordo com dados da Ajuda para as Igrejas Necessitadas, nos três anos de guerra contra o Estado Islâmico, 34 igrejas foram destruídas e 132 foram incendiadas. Mais de mil casas de cristãos também foram destruídas e 3 mil incendiadas, na perseguição à minoria cristã no país.

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