Fim da AFI

Milei anuncia dissolução de Agência Federal de Inteligência da Argentina

Órgão era usado para “espionagem interna, tráfico de influência e perseguição política e ideológica”, diz nota do governo

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Presidente da Argentina, Javier Milei. (Foto: Reprodução/Instagram/@Javiermilei).

O governo argentino anunciou a dissolução da Agência Federal de Inteligência (AFI) e a reestruturação do sistema de inteligência do país. A decisão, que veio a público na noite desta segunda-feira (15) pretende a combater espionagem interna, tráfico de influência e perseguição política.

De acordo com o comunicado que partiu do gabinete do presidente Javier Milei, a AFI era usada em governos anteriores para a prática de “atividades espúrias”.

Para substituir o órgão, Milei pretende reinstaurar a Secretaria de Inteligência do Estado (Side). A pasta havia sido suprimida em 2015, durante o governo da ex-presidente Cristina Kirchner.

Essas mudanças estruturais, conforme o comunicado, vão permitir a consolidação de uma visão estratégica e moderna. Isso deve garantir o equilíbrio entre os diferentes órgãos e afastar interesses pessoais, partidários ou contrários ao engrandecimento da nação.

O atual controlador da agência de inteligência, Sergio Neiffert, vai continuar à frente da Side, que agora vai se reportar diretamente ao presidente da República. Além disso, a Side terá o papel de supervisionar quatro novas agências criadas com o objetivo de transformar e modernizar o sistema de inteligência.

A ideia é promover a excelência e o profissionalismo no Serviço de Inteligência Argentino (SIA), na Agência de Segurança Nacional (ASN), na Agência Federal de Cibersegurança (AFC) e na Divisão de Assuntos Internos (DAI).

 

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