'Estamos arrasados'

Chefe antiterrorismo de Israel foi morto ao resgatar reféns

Arnon Zamora foi gravemente ferido na heroica operação de resgate

acessibilidade:
Comandante da Yamam, Arnon Zamora, não resistiu a graves ferimentos ao resgatar reféns do Hamas, na Faixa de Gaza (Foto: Reprodução/X/@Israel)

Após celebrar o resgate de quatro israelenses sequestrados há oito meses por terroristas do Hamas, o Estado de Israel comunicou a perda do comandante e operador tático da Unidade Antiterrorismo da Polícia Nacional (Yamam), Arnon Zamora. O inspetor-chefe não resistiu aos graves ferimentos do confronto com o grupo extremista na Faixa de Gaza, na manhã deste sábado (8).

Israel disse estar arrasado com a perda de Zamorra. E tratou como “verdadeiro herói, na vida e na morte”, o chefe da Yamam que matou dezenas de terroristas desde as primeiras horas do ataque do Hamas, que trucidou 1,2 mil israelenses, em 7 de outubro de 2023.

Famílias acolhem reféns do Hamas, Noa Argamani, Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv foram libertados por Israel. (Foto: Reprodução/X/@IDF)

“Por trás de cada missão de resgate estão homens e mulheres israelitas que arriscam as suas vidas. Estamos arrasados ​​em compartilhar que o inspetor-chefe Arnon Zamora, comandante e operador tático da Yamam (Unidade Antiterrorismo da Polícia Nacional), que foi gravemente ferido na operação de resgate de reféns esta manhã, sucumbiu aos ferimentos. Um verdadeiro herói na vida e na morte. Que sua memória seja uma bênção”, disse o comunicado oficial da morte de Zamorra.

O inspetor-chefe da Yamam participou ativamente dos resgates de três homens e uma mulher, devolvidos às suas famílias em boas condições de saúde, após saírem de cativeiros na área central de Nuseirat. Foram libertados Almog Meir Jan, de 21 anos; Andrey Kozlov, 27; e Shlomi Ziv, 40, e ainda a jovem Noa Argamani, 25, levados por sequestradores do Hamas, há oito meses, na invasão a um festival de música eletrônica.

 

De acordo com a atual legislação eleitoral brasileira (resolução TSE 23.610/2019), sites de notícias podem ser penalizados pelos comentários em suas publicações. Por esse motivo, decidimos suprimir a seção de comentários até o fim do período eleitoral.