Oito conquistas olímpicas

Militares garantem 38% das medalhas do Brasil, com 3 ouros em Tóquio

Atletas integram o Programa Atleta de Alto Rendimento do Ministério da Defesa

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Ana Marcela Cunha conquistou o ouro olímpico na maratona aquática para o Brasil, em Tóquio 2020. Foto: Jonne Roriz/COB

O Ministério da Defesa destacou neste domingo (8) o desempenho dos atletas militares brasileiros que fazem parte do Programa Atleta de Alto Rendimento (PAAR), nas Olimpíadas de Tóquio. Com oito medalhas, os atletas das Forças Armadas concluíram participação do Brasil 38% das conquistas do país. Foram três medalhas de ouro, uma de prata e quatro de bronze.

Em Tóquio, o Brasil quebrou todos recordes com desempenho histórico em olimpíadas, ao faturar 21 medalhas e igualar os sete ouros conquistados na Rio 2016. E o Ministério da Defesa homenageou nas redes sociais os militares medalhistas que contribuíram com esta melhor campanha olímpica do Brasil.

Participaram deste feito os seguintes integrantes do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR), todos com a patente de 3º sargento: Herbert Conceição, ouro no boxe peso médio (-75kg); Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática; Kahena Kunze, ouro na vela classe 49er FX (em dupla com Martine Grael); Bia Ferreia, prata no boxe peso leve (-60kg); Daniel Cargnin, bronze no judô peso meio-leve (-66kg); Fernando Scheffer, bronze na natação nado livre; Alison Santos, bronze no atletismo 400 m com barreira; e Abner Teixeira, bronze no boxe peso pesado (-91kg).

Veja a homenagem do Ministério da Defesa aos atletas militares:

Incentivo ao esporte

O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa, foi criado em 2008, em parceria com o então Ministério do Esporte, hoje, Ministério da Cidadania.

Para participar, é necessário alistamento por meio de edital público. O processo seletivo compreende avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. Os aprovados ingressam em uma das Forças Armadas e passam a contar com os benefícios da carreira militar. São eles: soldo, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta, além de estruturas esportivas adequadas para treinamento, em organizações militares.

Essas estruturas são o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), da Marinha; o Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e o Complexo Esportivo de Deodoro, do Exército; e a Universidade da Força Aérea (UNIFA), da Aeronáutica. (Com informações da Comunicação do Ministério da Defesa)

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