Diretor da Petrobras bem pago

Arthur Lira: ‘Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$7 e o gás a R$120’

Presidente da Câmara diz que diretor da Petrobras é bem pago para conter alta de combustíveis

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Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados - Foto: Najara Araújo/Agência Câmara.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (28) que o diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, é bem pago para buscar soluções para conter conter alta de combustíveis. Ao considerar intolerável os preços aplicados no Brasil, Lira afirmou que, amanhã (29), colocará alternativas em discussão no Colégio de Líderes.

“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com ‘carinho’ um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente”, criticou o presidente da Câmara. “O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120”, concluiu Lira.

As declarações foram publicadas por Lira nas redes sociais, após afirmar que a Câmara dos Deputados está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia respeitando os limites fiscais e sendo responsável em todas as suas sinalizações para o mercado.

“Mesmo assim, o dólar persiste num patamar alto. Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no preço dos combustíveis é insustentável”, afirmou Lira, pelo Twitter.

Já ocorre há duas semanas, a pressão de Lira por mais explicações da Petrobras sobre os constantes reajustes nos preços dos combustíveis e a logística do gás. O presidente da Câmara defende que a estatal tenha clareza sobre sua política de preços, e que esta leve em conta os efeitos sobre o Brasil, com base no momento de recuperação das crises da pandemia e energética.

O presidente da Câmara já sinalizou que o Congresso Nacional poderia buscar soluções por iniciativa própria, tomando providências para corrigir eventuais erros na empresa, sem danos à economia, nem intervenção na estatal ou retomada da política de controle de preços.

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