Mais caros

Startup de veículos usados aponta alta de até 33% acima da tabela Fipe

Com mercado de seminovos e usados aquecido, alta demanda no segmento tem puxado valorização de alguns modelos

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Carros em pátio de concessionária.
Medida vale para pessoas com deficiência e motoristas profissionais. Foto: Geison Guedes/DP

O mercado automotivo brasileiro — e mundial — passa por uma grande crise de abastecimento potencializada pela pandemia de Covid-19. A falta, principalmente, de semicondutores, prejudica a produção e, consequentemente, a venda de modelos novos. Com isso, por aqui, a demanda de veículos usados tem crescido. 

A procura por modelos seminovos e usados aumenta a cada dia e, com isso, com a demanda em alta, há modelos valorizados em até 33% na InstaCarro, plataforma que auxilia a venda de veículos usados ou seminovos de forma rápida e simples.

“Para se ter uma ideia, a relação entre a venda de carros usados e novos está no ponto mais alto de toda a série histórica realizada desde 2004 pelo Bradesco. Para cada automóvel zero vendido no ano, foram comercializados 6,5 usados”, aponta Luca Cafici, CEO da InstaCarro.

Em setembro, a startup, que apura mensalmente as maiores valorizações em relação à tabela Fipe dos veículos negociados por ela, identificou o Hyundai Tucson 2018 com uma valorização de 33,5%, despontando como primeiro lugar em um ranking de 10 modelos. 

O Chevrolet Tracker 2021 valorizou 12,88%, ocupando a segunda colocação, seguido do Mitsubish L200 Triton 2018, com 10,3%. Ainda aparecem na lista Mercedes-Benz GLA 250 2015 (9,5%), Volkswagen Fox 2022 (8,7%), Fiat Marea 2002 (8,5%), Volkswagen Saveiro 2015 (8%), Volkswagen Polo 2020 (7,9%), Volkswagen Cross Up 2019 (7,5%) e Fiat Strada 2021(7,4%).

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