Ascensão contínua

Produção de motos fecha primeiro bimestre com alta exponencial

Com mais de 240 mil unidades fabricadas em janeiro e fevereiro, houve um crescimento de quase 30% em relação ao mesmo período de 2022

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Linha de produção Honda.
Produção de motos fecha primeiro bimestre com alta exponencial. Foto: Honda.

Em fevereiro, as montadoras instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), na capital amazonense, produziram 121.403 unidades, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Este número representa uma alta de 13,4% em relação ao mesmo período de 2022, quando 107.917 unidades foram produzidas e queda de 1,2% (122.917) comparado com janeiro. Mas lembrando que fevereiro teve quatro dias úteis a menos que o primeiro mês do ano. 

A boa evolução de fevereiro aponta para um primeiro bimestre muito forte na produção de motocicletas. Nos dois primeiros meses do ano, as montadoras do PIM produziram 244.320 unidades, o que representou uma alta exponencial de 28.1%. 

Segundo a Abraciclo, a produção de fevereiro foi a melhor registrada para o mês desde 2014, quando 140.259 unidades foram fabricadas. O primeiro bimestre foi o melhor desempenho em dez anos (286.816 motocicletas produzidas em 2012). 

“Apesar do menor número de dias úteis devido ao feriado de Carnaval, todas as unidades fabris operaram normalmente em fevereiro e aceleraram o ritmo de produção. O segmento iniciou o ano de 2023 acelerando a produção. Com a tendência de alta nos próximos meses, vamos em busca do equilíbrio entre oferta e demanda com os consumidores”, aponta Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Dessa forma, a entidade mantém o otimismo, com estimativa que, ao final do ano, as montadoras instaladas no Brasil produzam 1.550 milhão de unidades. Confirmado o número, o setor crescerá 9,7% na comparação com o ano passado (1.413.222 motos).

Entre as exportações, fevereiro não foi tão bom. Foram 3.198 unidades enviadas para outros mercados, o que representa uma queda de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado (3.315) e de impressionantes 25% quando comparado com janeiro (4.265). No acumulado do ano, alta de 12,3% (7.463 contra 6.643).

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