Produção brasileira de motos tem o melhor julho desde 2014

As montadoras de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), na capital amazonense, obtiveram, em julho, o melhor número de produção para o mês desde 2014. Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), foram 122.723 motos produzidas.

Com isso, o volume foi 17,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (104.776 unidades) e 28,8% maior do que junho, quando 95.300 motocicletas foram produzidas. Ainda de acordo com dados da associação, esse foi o melhor desempenho para o mês desde 2014 (136.004 unidades).

Dessa forma, o acumulado do ano apresenta boa alta, de 14,3%. Nos sete primeiros meses deste ano foram produzidas 886.994 motocicletas, contra 776.069 unidades do mesmo período de 2022. A expectativa da Abraciclo é fechar 2023 com 1.560.000 motos fabricadas, o que representará uma alta de 10,4% na comparação com o ano passado.

“Graças a estratégia das associadas da Abraciclo, que investem constantemente no aprimoramento dos processos produtivos e na implantação das mais avançadas tecnologias em seus produtos, a motocicleta vem conquistando cada vez mais novos consumidores”, afirma Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

Entre as exportações, 3.176 motocicletas foram enviadas a outros mercados, 36% a menos do que as 4.962 unidades de julho de 2022 e 11,2% inferior a junho (3.578). Nos sete primeiros meses, as fabricantes do PIM exportaram 23.709 unidades, uma retração de 21,2% na comparação com o mesmo período do ano passado (30.077).

Segundo os dados da Abraciclo, até o momento, o principal mercado importador de motocicletas produzidas no Brasil é o Estados Unidos, com 31,2% das unidades exportadas. Na projeção da entidade, a estimativa é que 49 mil unidades sejam enviadas para outros países, o que representará uma retração de 11,5% em relação a 2022.