Emplacamento de veículos leves fecha julho em alta acima dos 20%

A Medida Provisória 1.175, que dispõe sobre mecanismos de descontos patrocinados na aquisição de veículos zero quilômetro para, entre outros, aquecer o mercado automotivo nacional, sancionada em junho, teve impacto positivo ainda maior nas vendas de veículos leves em julho, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No último mês, o Brasil emplacou 215.711 veículos leves, alta de 20,05% em relação a julho (179.685) e de sonoros 27,58% na comparação com o mesmo mês de 2022 (169.076). O crescimento imponente reflete também de forma positiva no acumulado do ano, com alta de 12,71% nos sete primeiros meses (1.150.213 contra 1.020.462).

“Se avaliarmos apenas o acumulado de automóveis e comerciais leves, veremos que este foi o melhor volume desde 2019, portanto, antes da pandemia, o que mostra a eficiência da medida adotada pelo governo”, aponta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Entre caminhões e ônibus, a MP não fez o mesmo efeito. Em julho foram 9.892 unidades emplacadas, pequena alta de 0,56% em relação a junho (9.837), mas queda de 23,23% em relação ao mesmo mês do ano passado (12.886). No acumulado, também há uma queda, mas bem menor, de 7,2% (73.642 contra 79.356).

Um ponto fora da curva, pelo segundo mês seguido, é entre as motocicletas. Mais uma vez elas apresentaram queda de um mês para outro, de 12,32% na comparação julho com junho (123.051 contra 140.339). Mas alta de 14,35% em relação ao sétimo mês de 2021 (107.610). O acumulado também apresenta um crescimento, de 21,29% (902.781 contra 744.291).

Assim, o mercado automotivo, no geral, apresenta alta em todos os indicadores. Foram 367.192 unidades emplacadas em julho, alta de 5,37% em relação a junho (348.481) e de bons 19,34% na comparação com o mesmo período de 2022 (307.677). Nos sete meses, foram 2.248.556 de emplacamentos, crescimento de 14,79% ante o ano passado (1.958.842).