Emplacamentos de eletrificados em sete meses já supera total de 2023
Além disso, o mercado brasileiro superou a marca simbólica de 300 mil veículos elétricos e híbridos em circulação no país
Em apenas sete meses, o mercado de veículos leves eletrificados brasileiro já superou os números de todo 2023. De janeiro a julho, foram emplacados 94.616 unidades, superando os 93.927 do ano passado – até então o melhor da história da eletromobilidade no Brasil –, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Além disso, julho finalizou com 15.312 emplacamentos, o melhor mês do ano até o momento e o segundo da série histórica, atrás apenas de dezembro de 2023, com 16.279 unidades comercializadas. Em comparação com junho, houve uma alta de 6,4% (14.396), para o mesmo mês do ano passado, um crescimento de impressionantes 105% (7.462).
No acumulado do ano, as 94.616 unidades representam um crescimento exponencial de 138,3%, em comparação com os sete primeiros meses de 2023, quando 39.701 modelos foram emplacados.
Com esses números, o mercado brasileiro também superou a marca simbólica de 300 mil veículos elétricos e híbridos em circulação no país, de diferentes tecnologias de eletrificação, desde o início da série histórica da ABVE.
Em julho, esse total chegou a 315.047 unidades, das quais, pelo menos 152.493 são de modelos plug-in, de recarga externa, seja BEV (100% elétricos), seja PHEV (híbridos plug-in).
Em relação ao total de vendas domésticas, de veículos leves, que foi de 227.300 em julho, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a participação de mercado dos eletrificados manteve-se no mesmo patamar de 7% dos últimos meses.
Com os números de julho, a previsão da ABVE, de que o ano se encerrará com vendas totais superiores a 150 mil veículos leves eletrificados, se mantém.
“O interesse dos brasileiros por veículos elétricos é crescente e irreversível. O consumidor está se familiarizando cada vez mais com as novas tecnologias e se tornando mais consciente dos benefícios ambientais e das vantagens econômicas que estes veículos proporcionam”, afirma Ricardo Bastos, presidente da ABVE.