Mercado automotivo brasileiro tem o melhor julho desde 2014
Foram quase 420 mil emplacamentos no mês, o acumulado do ano já superou os 2,6 milhões de unidades comercializadas
O mês de julho foi, até o momento, o melhor período do ano para o mercado automotivo brasileiro, fechando em excelente alta, o que garante um crescimento importante no acumulado de 2023, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Nos sete primeiros meses do ano, foram emplacados nada menos do que 2.607.666 de veículos, no mercado geral, o melhor resultado para o período desde 2014. O número é 15,98% maior do que o registrado de janeiro a julho do ano passado, quando o mercado apresentou 2.248.422 de emplacamentos.
Julho seguiu o padrão mostrado no acumulado do ano, apresentando os melhores números para o mês desde 2014. Foram 419.829 contra 367.159 do mesmo período do ano passado, alta considerável de 14,35%. Na comparação com junho, crescimento de 4,92% (400.140).
Entre os veículos leves, foram 227.300 emplacamentos em julho, altas de 12,27% contra junho (202.463) e de 5,38% (215.686) em relação ao mesmo mês de 2023. No acumulado, o crescimento está em 13,4% (1.304.263 contra 1.150.126).
Caminhões e ônibus seguem em ritmo aquecido, com altas de 18,86% de julho para junho (14.042 contra 11.814 emplacamentos) e de impressionantes 42,1% perante o mesmo período do ano passado (9.882). No acumulado, crescimento de 9,81% (80.828 contra 73.606).
As motocicletas foram as únicas que apresentaram algum número negativo, com queda de 5,4% na relação de julho para junho (156.893 contra 165.855). Mas um crescimento de imponentes 27,5% perante o mesmo mês de 2023 (123.051). Nos sete primeiros meses, foram 1.089.830 motos emplacadas, alta de 20,72% em relação ao mesmo período do ano passado (902.770).
“Apesar da sazonalidade de meio de ano, o resultado foi excelente, tanto que este foi o melhor mês de julho desde 2014. O acumulado dos sete meses revela crescimento em linha com nossas projeções para 2024. E a oferta de crédito continua a ter influência positiva nas vendas”, aponta Andreta Jr., presidente da Fenabrave.