Ditadura boliviana ainda teme opositor falecido há 1 ano, perseguindo sua família
Até as cinzas do senador estão proibidas na Bolívia pelo raivoso Morales
Um ano após sua morte em acidente com ultraleve em Brasília, em 16 de agosto de 2017, o ex-senador de oposição Roger Pinto Molina ainda está sob perseguição do ditador boliviano Evo Morales, que impede seus familiares de retornarem à Bolívia até para depositar as cinzas no mausoléu da família em Cobija. É a capital do Departamento de Pando, na fronteira com o Brasil, no Acre, onde Molina foi governador. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A família de Molina continua no desterro, no Acre, apesar do ente querido morto, à espera de autorização para atravessar a fronteira.
Molina se refugiou na embaixada do Brasil em La Paz, onde ficou 454 dias até fugir com ajuda do diplomata brasileiro Eduardo Saboia.
Evo Morales promove perseguição cruel à família porque tem medo da herança política de Roger Molina.