Uso político

Quebra de sigilo pela CPI busca fazer devassa completa em adversários

CPI pede das grandes empresas de tecnologia até uma lista de todas as redes de wi-fi acessadas pelo celular do investigado

acessibilidade:
O trio Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) não são reconhecidos pelo atributo da gratidão, mas foi Aras quem lhes livrou a cara, mandando arquivar nada menos que 36 graves acusações contra os três. Foto: Marcos Oliveira/Agencia Senado

Ao quebrar o “sigilo telefônico e telemático” de investigados, a CPI da Pandemia terá acesso não apenas ao registro de ligações de telefone e trocas de e-mails oficiais, como também conversas de Whatsapp e aplicativos de mensagens ou de correspondência, como o Gmail. A CPI pede ao Google, por exemplo, acesso a todos os arquivos de foto, áudio e vídeo ou qualquer outra informação guardada na nuvem associada à conta de um investigado. Inclui até o histórico de pesquisas na internet. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A CPI pede das grandes empresas de tecnologia até uma lista de todas as redes de wi-fi acessadas pelo celular do investigado.

À Apple, por exemplo, a CPI pede “todo o conteúdo relativo às contas e aparelhos” dos investigados, incluindo tudo armazenado no iCloud.

A CPI pede ao Facebook, Instagram e Whatsapp “todo o conteúdo”, incluindo comentários, grupos e “em especial mensagens privadas”.

Reportar Erro