Inquérito das ‘fake news’ do Supremo não acha batom, nem cueca
Peritos afirmaram não ser possível concluir que mensagens foram propagadas por "robôs"
O “Apenso 70” do inquérito das Fake News, criado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar supostos ataques e ameaças a ministros e seus familiares, contém um laudo pericial que atesta não ter sido possível identificar a existência da imaginada “rede de robôs” com mensagens financiadas nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes descobriu que os xingamentos vêm de contas que, na verdade, têm donos de carne e osso. Nada de robôs que tanto excitam fantasias. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As redes sociais têm linguagem própria, anárquica e livre. O que parece “sério”, não passa na maior parte dos casos de “memes”, provocações.
A dona de um salão de beleza que bomba nas redes sociais pregando o assassinato de Bolsonaro não é necessariamente uma homicida à solta.
O PGR Augusto Aras reconheceu o “conteúdo incisivo”, mas admitiu que as mensagens são opiniões “protegidas pela liberdade de expressão”.