Rio de Janeiro

Após ataques Rio opera com 80% da frota de ônibus; seis foram presos

Prejuízo é estimado inicialmente em R$37 milhões

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Bandidos tocaram o terror no Rio de Janeiro após prisão de miliciano (Foto: reprodução redes sociais)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), falou há pouco, na manhã desta terça-feira (24), sobre a normalização dos serviços da cidade após ataques de milicianos.

Foram ao menos 35 ônibus queimados, falta de energia, fechamento de unidades de saúde e de escolas. O prejuízo inicial é estimado em R$37 milhões.

Os ataques criminosos ocorreram após a morte de Matheus da Silva Rezende, o “Faustão”, em um tiroteio com a Polícia Civil na zona oeste do Rio, nesta segunda. Faustão era sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior milícia da cidade.

Na internet, vídeos registram a violência do ataque, com ônibus incendiados com pessoas ainda dentro.

De acordo com o governador, a Light, concessionária de energia do Rio de Janeiro, já restabeleceu quase 100% do serviço que foi interrompido. Sobre o transporte, os ônibus operam com 80% da frota e o trem circula dentro da normalidade.

Castro disse ainda que clínicas da saúde estão funcionando e que há menor número de alunos nas escolas da região de maior tensão, o que o governador classificou como “normal” após um dia de ataque por receio dos pais.

Segundo o governador, 12 pessoas foram detidas pelos ataques, mas apenas seis ficaram presas. Os que permaneceram na cadeia, explica o governador, há indício de autoria e materialidade do cometimento dos crimes.

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