Brasil contra pandemia

Vacina faz cair lotação de leitos covid para menos de 50% em 22 estados

Índice atinge padrão de normalidade na maioria dos estados e cenário epidemiológico mais confortável

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Vacinação contra covid-19 é fundamental para o fim da pandemia. Foto: Myke Sena/MS

Com 139,2 milhões de brasileiros que receberam a primeira dose e dos 75,4 milhões que já concluíram o esquema vacinal, o Brasil deu mais um passo e avançou no registro cada vez menor da taxa de ocupação de leitos clínicos e de UTI para covid-19 na maioria dos estados. Nesta quarta-feira (15), as redes hospitalares de 22 entes federados informaram que estão menos sobrecarregadas e apresentaram taxa de ocupação abaixo de 50%, parâmetro considerado como dentro da normalidade.

Essas informações são consolidadas diariamente pelo Ministério da Saúde com base nos dados disponibilizados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. Na prática, a baixa ocupação quer dizer que o sistema de saúde está menos sobrecarregado e registrando menos casos graves ou gravíssimos da covid-19, ou seja, situações que demandam internações e/ou intervenções médico-hospitalares, o que reflete em um cenário epidemiológico cada vez mais confortável no país.

A queda nas taxas de ocupação dos leitos também reflete na maior capacidade de atendimento de casos de urgência e emergência, além de permitir a retomada gradativa e segura de cirurgias e procedimentos eletivos.

No momento, apenas os estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul apresentam taxas de ocupação na zona de alerta, que varia entre 51% e 69%. O Distrito Federal, que também estava nessa situação, reduziu a taxa de ocupação e passou a estar dentro da normalidade.

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga aplica vacina contra covid-19 no braço de mulher sentada. Ambos estão de máscara

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga aplica vacina contra covid-19 em mulher, em Brasília. Foto: Walterson Rosa/MS/Arquivo

Ritmo acelerado

A ampla adesão da população à Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19 e o ritmo acelerado da imunização são prioridades do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para colocar fim ao caráter pandêmico da covid-19, que está cada vez mais próximo. Até o momento, 265,8 milhões de doses de vacinas foram distribuídas para todo o Brasil, que está cada vez mais perto de atingir a meta de imunizar, com as duas doses, os mais de 158 milhões de pessoas acima de 18 anos.

Nesta quarta-feira (15), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou do evento Pátria Vacinada, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para envio da totalidade de primeiras doses para vacinar toda a população adulta do país. O evento é um marco na campanha de vacinação da pasta, uma das maiores do mundo. Ao todo, serão enviadas para todas as Unidades da Federação 1,1 milhão de vacinas.

Cenário epidemiológico

Na última semana a média de móvel de óbitos, que começou a cair em junho, atingiu o menor número desde o ano passado. Para que os números de casos e óbitos por covid-19 caiam ainda mais, é fundamental que a população busque a segunda dose da vacina e continue se imunizando. É ela que vai garantir a efetividade da imunização estipulada pelas fabricantes. Apesar disso, é necessário que a população continue ajudando e não abra mão das medidas não farmacológicas, como uso de máscara e distanciamento social.

Outro marco importante é que o Brasil está entre os quatro países que mais vacinam a população. Já são mais de 214 milhões de doses de vacinas aplicadas em todo o território nacional, de acordo com a soma das primeiras e segundas doses. A chegada regular de vacinas é resultado de uma estratégia diversificada do Ministério da Saúde para a aquisição de imunizantes contra a covid-19, que existe devido ao investimento realizado pelo Governo Federal na encomenda tecnológica e na transferência de tecnologia entre o laboratório da Astrazeneca e a Fiocruz. Existem ainda acordos diretos com as farmacêuticas Pfizer, Janssen e com o Instituto Butantan.

Das doses distribuídas, 101,1 milhões são da Astrazeneca, 94,4 milhões da Coronavac, 65 milhões da Pfizer e 4,7 milhões da Janssen fabricada pela farmacêutica Johnson & Johnson. (Com informações da Comunicação do MS)

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