Vacina Covaxin tem acordo com Instituto Albert Einstein para iniciar Fase 3 no Brasil
Testes serão iniciados logo e, após comprovação de sua eficácia, registro será solicitado à Anvisa
A Precisa Medicamentos assinou um termo de cooperação científica com o Instituto Israelita Albert Einstein de Ensino e Pesquisa para realizar, no Brasil, os estudos de fase 3 da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.
Os estudos a serem desenvolvidos vão ajudar no entendimento dos mecanismos de imunização à doença e também a eficácia nos mais variados grupos de pessoas. Os ensaios clínicos da fase 3 da Covaxin começaram na Índia em novembro do ano passado com cerca de 26 mil voluntários.
Os testes serão iniciados imediatamente após a anuência da Anvisa, e será pedido à agência o registro da vacina indiana para colocá-la à disposição do país no Plano Nacional de Vacinação, assim como está sendo utilizada desde 16 de janeiro na Índia no maior plano de vacinação do planeta.
Como representante da Bharat Biotech no Brasil, a Precisa Medicamentos tem mantido contatos permanentes com técnicos da Anvisa e do Ministério da Saúde para a submissão contínua e a emissão do Certificado de Boas Práticas de Fabricação, procedimentos que atendem às normas técnicas da Anvisa e que são fundamentais para que as autoridades brasileiras tenham a segurança necessária na avaliação do futuro pedido de registro, tanto para uso emergencial quanto o registro definitivo.
A Covaxin é apresentada em frascos multidoses e contém diferenciais que a tornam totalmente adequada às necessidades e às características de clima, distâncias, necessidades de armazenamento, acondicionamento e outros aspectos técnicos e logísticos verificados no Brasil.
A tecnologia de vírus inativo, utilizada pela Bharat Biotech no desenvolvimento da Covaxin, permite que o acondicionamento da vacina seja realizado entre 2° e 8°C. Os estudos de avaliação da Covaxin realizados até agora apresentaram várias características exclusivas do produto, incluindo uma proteção de longo prazo com base na memória celular, a partir de vários pontos de proteção da vacina, por meio de várias proteínas-alvo do vírus, e não somente contra a proteína spike.