Bolsa Família

Temer acha que ‘pegou bem’ a reação de Bolsonaro no caso do ‘cartão vermelho’

"A imagem do presidente lendo e desmentindo as manchetes pegou bem para a população", observou

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Temer se cansou das mentiras de Lula, que o acusa de tramar golpe contra Dilma - Foto: reprodução Band.

O ex-presidente Michel Temer avalia que “pegou bem” a reação enfática do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (15), negando qualquer possibilidade de retirar de programas sociais os recursos necessários para financiar o programa de transferência de renda denominado de Bolsa Família.

“A reação imediata do presidente foi útil porque afinal não se pode onerar quem já está onerado”, disse ele, em entrevista ao programa Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes.

“A imagem do presidente lendo e desmentindo as manchetes pegou bem para a população”, observou Temer,.

Ao comentar a ameaça de “cartão vermelho”, ponderou que o melhor é resolver questões assim chamando os auxiliares para conversar, em vez de expor o problema publicamente. “Se puder evitar, é mais útil”, diz,

Pela “tranquilidade social”, o ex-presidente Michel Temer sugere que o governo pense em prorrogar o auxílio emergencial, benefício criado para ajudar os mais pobres está previsto para ir só até o fim do ano.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, no entanto, o ex-presidente ponderou que os efeitos da pandemia vão continuar.

Segundo ele, a própria regulação do teto de gastos permite que se extrapolem os limites em situações excepcionais.

Temer lembra que a lei prevê, por exemplo, a hipótese de usar créditos extraordinários quando há calamidade pública.

Seja com o auxílio ou incremento no Bolsa Família, Michel Temer diz que o importante é uma ajuda à altura da necessidade dos beneficiários.

Falando ao Jornal Gente, o ex-presidente afirmou ainda que a simples mudança do nome do Bolsa Família não teria muita importância.

Temer também disse que Bolsonaro acertou ao eliminar a possibilidade da redução de benefícios para criar o Renda Brasil.

O ex-presidente foi entrevistado pelos jornalistas Thays Freitas, Pedro Campos e Cláudio Humberto.

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