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Ex-deputado Jorge Picciani morre em hospital de São Paulo nesta sexta

O corpo do parlamentar será transferido ao seu estado natal, Rio de Janeiro, para sepultamento

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Jorge Picciani morre em hospital de São Paulo, onde tratava câncer. Foto: Lucas Moritz / Alerj / Divulgação

O ex-deputado estadual Jorge Picciani morreu, nesta sexta-feira (14), aos 66 anos em um hospital de São Paulo, onde estava internado para tratamento de câncer.

Picciani estava internado desde o último dia 8 de abril no Hospital Vila Nova Star. O corpo do ex-parlamentar vai ser encaminhado ao Rio de Janeiro para o sepultamento.

Jorge ingressou na Alerj em 1990, onde conduziu seis mandatos. Ele foi presidente da Casa Legislativa por quatro vezes consecutivas.

O ex-parlamentar foi autor de propostas importante como a proibição do nepotismo, a criação da Comissão de Ética da Alerj, também a redução das férias dos parlamentares. Picciani também foi autor da matéria que disciplina a criação de vagão exclusivo para mulheres em trens do Rio de Janeiro.

Pleiteando o Senado, Jorge se candidatou nas eleições de 2010 e sem sucesso ao cargo, teve seu nome indicado à presidência do MDB-RJ, posto que ocupou entre 2011 e 2014. Ano em que retornou à Alerj.

A longa carreira como deputado rendeu a Picciani, também, o envolvimento em dois grandes esquemas de corrupção ligados à Alerj. O primeiro, em 2017, investigado pela Operação Cadeia Velha, que prendeu o parlamentar, à época presidente da assembleia.

Como alvo desta primeira investigação, Picciani era suspeito de usar sua influência na Casa Legislativa para aprovar projetos que favorecessem empresas de transporte público e empreiteiras. Além de Jorge, os deputados estaduais Paulo Mello e Edson Albertassi também foram presos.

Após um ano, Picciani se tornou alvo da Operação Furna de Onça. O parlamentar cumpria prisão domiciliar e passou a ser investigado pelo recebimento de propinas mensais de até R$ 100 mil e negociação de cargos para aprovar os projetos do Governo do Rio de Janeiro.

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