Mais peso no bolso

Preços dos remédios vão subir quase 11% nesta sexta após autorização do governo

Pela legislação em vigor, o reajuste anual dos preços de medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor

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A Farmácia Popular garante o acesso aos produtos previstos no “componente básico de assistência farmacêutica” Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os preços dos medicamentos vão subir 10,89% a partir desta sexta-feira, 1. O reajuste foi autorizado e publicado no Diário Oficial pelo governo federal.

A partir desta sexta, as farmacêuticas já podem aplicar o reajuste – mas cabe às empresas definirem os novos preços, já que os percentuais são os de reajustes máximos.

A resolução aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) estabelece o percentual máximo de 10,89% para as 3 classes de medicamentos e de perfil de concorrência da substância: nível 1, nível 2 e nível 3.

Por meio do CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente – estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

Pela legislação em vigor, o cálculo para atualizar os valores é feito uma vez por ano pela Cmed e tem como base a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que fechou em 10,54%.

Além da inflação, a Cmed também leva em conta outros três fatores, que analisam questões como a produtividade, a competitividade e o aumento de custos específicos para o setor farmacêutico.

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