Princesa do Sertão

Operação apura superfaturamento em testes e máscaras na Paraíba

PF, CGU e MPF identificaram R$ 281 mil em compras superfaturadas com verbas federais em Princesa Isabel

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Operação Princesa do Sertão reuniu agentes da CGU e PF contra irregularidades na Prefeitura de Princesa Isabel (PB). Foto: Divulgação CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, nesta quarta-feira (2), a Operação Princesa do Sertão, para apurar um superfaturamento de R$ 281 mil na compra de máscaras descartáveis e kits de testes rápidos, com irregularidades em processo de contratação, realizado pela Prefeitura de Princesa Isabel (PB), com uso de R$ 420 mil em verbas federais.

Os trabalhos foram iniciados a partir de denúncia encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e, posteriormente, por solicitação da Procuradoria da República em Monteiro (PB), que oficiou a CGU. E resultaram no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão na cidade de Princesa Isabel, com a participação de dois auditores da CGU e de 20 policiais federais.

A partir de levantamento de dados, obtenção de informações junto ao portal eletrônico do TCE-PB, de documentação encaminhada pelo MPF e de outras pesquisas realizadas na Internet, a CGU constatou a ocorrência do sobrepreço e do consequente superfaturamento, causando dano ao erário. Também foram constatadas, nas análises realizadas, a ausência de documentos fiscais referentes à entrada do produto nos estoques da empresa contratada.

Impacto social

Caso confirmadas, as irregularidades praticadas pela Prefeitura e empresa investigadas podem ter impactado negativamente às ações de combate à Covid-19, prejudicando a população do município, já bastante afetada pelos efeitos da pandemia.

A CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União (OGU), mantém a plataforma Fala.BR para o recebimento de denúncias. Quem tiver informações sobre esta operação ou sobre quaisquer outras irregularidades, pode enviá-las por meio de formulário eletrônico. A denúncia pode ser anônima, para isso, basta escolher a opção “Não identificado”. (Com informações da Comunicação da CGU)

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