Todos Pela Educação

Número de crianças que não sabem ler e escrever cresceu 66% na pandemia

Levantamento da organização Todos Pela Educação mostra efeitos negativos das restrições

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Um levantamento da organização Todos Pela Educação, divulgado nesta terça-feira (8), mostra que o número de crianças entre seis e sete anos que não sabem ler e escrever aumentou 66,3% entre 2019 e 2021.

Os dados utilizados como base do estudo vieram da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em comunicado à imprensa, o líder de políticas educacionais da Todos Pela Educação, Gabriel Corrêa, informou que “os efeitos são graves e profundos, então não serão superados com ações pontuais. As Secretarias de Educação precisam oferecer um apoio muito bem estruturado à gestão escolar e aos professores, que já estão com imensos desafios”.

O estudo destaca as desigualdades étnicas e sociais no país. O índice de analfabetismo entre crianças pretas é de 47,4%; entre as pardas é de 44,5%; já entre as crianças brancas, o índice cai para 35,1%.

Em relação às esferas sociais, o resultado em domicílios ricos, o índice de crianças sem alfabetização completa é de 16,6%, em regiões pobres, o número aumenta para 51%.

 

 

 

 

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