operação falso negativo

MP apresenta denúncia e secretário de Saúde afastado do DF pode virar réu

Além do secretário, mais 14 pessoas foram denunciadas na noite desta sexta-feira (11)

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Ex-secretário de Saúde Francisco Araújo é investigado pela CPI da Pandemia. Foto: Agência Brasília

A noite desta sexta-feira (11) for marcada por mais um desdobramento da Operação Falso Negativo que mira supostas fraudes em contratos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O Ministério Público do DF (MPDFT) apresentou denúncia contra o secretário Francisco Araújo, afastado do cargo pelo governador Ibaneis Rocha, e outros 14 investigados.

Os promotores que conduzem a investigação solicitaram à Justiça a perda do cargo dos agentes envolvidos no esquema, além do pagamento de R$ 46 milhões como forma de reparar os cofres públicos. Segundo a investigação, Araújo e demais agentes do órgão favoreceram empresas para a compra de equipamentos hospitalares e testes de detecção da Covid-19.

 Os agentes públicos que integram a acusação do MP, além do secretário, são: Eduardo Seara Machado Pojo do Rego (secretário-adjunto de Gestão em Saúde); Eduardo Hage Carmo (subsecretário de Vigilância à Saúde); Ricardo Tavares Mendes (secretário-adjunto de Assistência à Saúde); Iohan Andrade Struck (subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde); Ramon Santana Lopes Azevedo (assessor especial da Secretaria de Saúde); Emmanuel de Oliveira Carneiro (diretor de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde); Jorge Antônio Chamon Júnior (ex-diretor do Laboratório Central do DF); e Erika Mesquita Teixeira (gerente de Aquisições Especiais da Secretaria de Saúde).

Também constam nos autos proprietários e representantes de duas empresas que participaram dos procedimento ilícito de contratação, ao qual foi dispensado o rito licitatório. Duraid Bazzi e Glen Edwin Raiwood Taves representante e dono da empresa da Luna Park, respectivamente; Eduardo Antônio Pires Cardoso e Mauro Alves Pereira Taves, proprietários da empresa Biomega, bem como duas de suas funcionárias, Nicole Karsokas e Roberta Cheles de Andrade Veiga.

Caso o Tribunal de Justiça do DF acate a denúncia realizada pelo Ministério Público, o secretário Francisco Araújo e todos os outros denunciados se tornarão réu pelos crimes de organização criminosa, fraude em licitações, descumprimento de normas de dispensa de licitação e peculato.

 

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