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Com votação apertada, CPI aprova investigação do Instituto de Terras de Alagoas

Convocação acirrou ânimos entre governo e oposição

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Presidente da CPI do MST

A base do governo preparou um pacote de obstruções para a pauta da CPI do MST desta terça-feira (29). A oposição reagiu com a inversão da pauta e a inclusão de requerimentos ‘extrapauta’. Na primeira tentativa da base do governo de impedir a oitiva do presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), Jaime Silva, o resultado foi 13 a 13 e a secretaria da CPI decidiu, regimentalmente, que dessa maneira, o requerimento não pode ser retirado de pauta.

A orientação técnica legislativa, lida pelo presidente, tenente coronel Zucco (Republicanos-RS) explicou que nos casos de empates, o departamento de Comissões da Câmara orienta pela derrota do requerimento deliberado.

O deputado Domingo Sávio (PL-MG) fez questão de ordem para contraditar aos protestos dos governistas. “A pauta está posta, para mudar a pauta tem que ter maioria. Uma vez que a maioria não foi alcançada o requerimento foi rejeitado”.

A diligência da CPI em Alagoas apurou que o Iteral recebe financiamento público para alimentação, lonas e aluguéis de ônibus, financiamento que seria destinado às ações do MST.

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