Cid Gomes se filia ao PSB e abandona aliança com Ciro

Filiação contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin

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Imagem mostra o senador Cid Gomes (PDT-CE) e o irmão Ciro Gomes em 2019, no Senado. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Está concretizado o racha dos irmãos Ciro e Cid Gomes, motivado por divergências sobre a aliança do PDT com o presidente Luís Inácio Lula da Silva e a disputa pelo comando regional do partido no Ceará. Com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e os ministros Márcio França, e Camilo Santana [Desafeto de Ciro], o senador Cid Gomes oficializou sua mudança para o PSB, neste domingo (4).

 

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O Diário do Poder mostrou em outubro do último ano, que Cid acenava para uma saída do PDT, com indiretas ao irmão sobre ‘posturas autoritárias’. Insatisfeito com a vantagem do grupo liderado pelo ex-ministro da Integração Nacional, Cid Gomes, na formação dos quadros de comando do PDT, o senador teria protagonizado bate-boca durante audiência dizendo que “entrou pela porta da frente [do partido]” e que sairia “pela porta da frente”.

Em declaração à imprensa, Ciro Gomes, insinuou que se sente traído pelo irmão desde o último pleito presidencial. “Essa faca ainda está ardendo muito nas minhas costas. Acho que vou morrer com essa dor”, disse.

Ciro ainda expôs desafeto com o atual ministro da Educação, Camilo Santana, agora aliado de Cid, e disse que o ministro é o autor de atribuições negativas ao sobrenome dos Gomes. O ex-presidenciável ainda afirmou que não entende o apoio do irmão ao ministro de Lula. “Quem criou essa versão de Ferreira Gomes como uma coisa negativa foi o Camilo Santana, a quem o Cid apoia. Eu não compreendo isso”, pontuou.

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