Veja quem foram os deputados que votaram contra a cassação de Brazão
O relatório do deputado federal Ricardo Ayres (Rep-TO) a favor da cassação seguiu por 57 votos a favor e apenas 2 contrários
Apenas os deputados federais Dani Cunha (União-RJ) e Waldemar Oliveira (Avante-PE) decidiram que o processo de cassação do deputado federal Chiquinho Brazão (sem-partido-RJ) não devia ir ao Plenário da Câmara.
Nesta segunda-feira (23), o deputado federal Ricardo Ayres (Rep-TO), relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara do recurso apresentado pela defesa de Brazão contra a decisão do Conselho de Ética de cassar o mandato do parlamentar, defendeu manter a cassação.
O relatório foi aprovado por 57 votos a favor e apenas os votos de Dani e Waldemar foram contrários. Não houve abstenções.
Brazão é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista da parlamentar, Anderson Gomes.
O que argumentava a defesa de Brazão
Os advogados de Chiquinho argumentavam que houve ausência de imparcialidade da deputada federal Jack Rocha (PT-ES) para figurar como relatora da ação no Conselho de Ética. A defesa também alegava que não houve justa causa para a representação, porque o crime imputado a Chiquinho Brazão é anterior ao mandato.
Ayres negou todas as alegações da defesa do deputado e declarou que o Conselho de Ética seguiu rigorosamente os trâmites estabelecidos.
Para que a cassação de Brazão seja efetivada, é necessário o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados no Plenário.